Nasci nos latifúndios de uma cidade, mas vivo no maravilhoso mundo encantado dos pobres artistas, se assim lhe pudermos chamar. Por outras palavras, insiro-me no mundo de todos aqueles que intensamente contemplam a vida sem nela procurar retribuição e que, por esse motivo, planam sobre todas as ideias e erguem grandes templos e jardins, existentes somente nas suas cabeças. Como podemos partilhar esse mundo e visão com os outros? Tentando, de todas as formas possíveis, provocar nos outros essa essência: a chamada arte.